terça-feira, 28 de outubro de 2014

Glee: Novas direções, porém perdidas

Glee, a série que mobilizou milhões de adolescente nos últimos anos, que me conquistou e me fez ficar madrugadas acordado assistindo as temporadas. Meu amigo, se você não conhece Glee, por favor, se joga nas BR! Mas a decadência do sucesso da série tem motivo? Por que Glee não é mais a febre que foi nas primeiras temporadas?

Nas duas primeiras temporadas, eu simplesmente me apaixonei pela série e seus personagens. As versões das musicas me cativavam, eu amava tudo aquilo, amava aquela vontade de ser parte daquilo, de ser amigo deles.

A terceira temporada ainda conseguiu manter a essência do seriado, porém pecou em enfiar no roteiro temas necessários, porém forçados. A abordagem muitas vezes era direta, o que pedia a magia, vários temas como o suicídio poderiam ter sido abordados de formas mais poéticas e hollywoodianas.


Na quarta temporada, temos o total desgaste da série em si, nessa temporada enxergamos que a série não vai mais muito longe. Sinto como se a quarta temporada fosse um presente para os gleeks de plantão, afinal todos gostariam de saber o que acontece com a Rachel depois da escola ou com a Queen. É tudo questão de ponto de vista.

Glee resiste fortemente, foi renovada para a sexta e ultima temporada que estréia em 2015. A série não é ruim, nem nunca será, só está um pouco perdida, espero que a ultima temporada ajeite as coisas. Com toda certeza vale se arriscar nesse mundo de corais, nem que seja por duas temporadas, é incrível como essa série transforma o diferente em especial. Então, caso esteja passando por algo ruim na escola, se sinta sozinho, encontre em glee uma luz.

domingo, 26 de outubro de 2014

Se eu (não) ficar...

Eu percebi agora que morrer é fácil. Difícil é viver.

Mia, a garota sem graça que toca violoncelo e que é uma fantasminha camarada. Digamos que temos um crepúsculo à lá gasparzinho. Ok, eu tô exagerando um pouco, afinal nem terminei o livro, mas precisava postar algo sobre.

Pra quem não conhece a história, o livro narra a vida/quase morte de Mia, que após uma acidente de carro tem uma experiência extra corpórea, algo meio aquela comédia romântica “E se fosse verdade”. A principio a premissa do livro parece ser ótima e a história em si realmente é boa, digamos que eu sou o problema, não o livro em si.

Eu juro que eu tentei, eu queria muito que o livro me conquistasse, mas tudo o que eu via nesse livro era “mi mi mi como ele gosta de mim?”, “mi mi mi minha vó é meio louca”, “mi mi mi sou mais sem gosto que chuchu”. Os “mi mi mis” e as descrições exageradas me fizeram ter vontade de matar de vez a Mia, eu lia pensando em quantas páginas faltava pra acabar o capítulo.


Não me entendam mal, o livro é bom, mas não passa de mais um YA, com mais uma personagem feita pras meninas se identificarem, não que eu ache isso ruim, afinal é bom que o público se identifique, mas também é bom que os personagens sejam autênticos. Mas até o final desse ano (ou do próximo), eu vou dar outra chance pra ele. Mas por enquanto, eu só queria que ela não ficasse...  

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Devaneios: Luz-do-sentimento

Toda terça feira postarei aqui algum tipo de devaneio, seja um poema, seja um texto. Independente do tipo, será sobre sentir. Hoje é literalmente sobre o sentir.

O sol tocou-lhe a pele revelando que o sentir é que o perturbava. Reciprocidade era sua palavra, mas como podia ser recíproco se ele não for recíproco consigo mesmo? O dia tinha cheiro de sangue e perdurar, a nuvem que estava ao lado do sol era arrastada lentamente pelo vento, queria que a alma fosse simplesmente acalento de um dia banal e cheio de sentir. Banal e sentir combinam, pensou. Sentir-se banal, era como ele se sentia mesmo que em dias especiais, a banalidade o rodeava, até sentado em uma praça calma, com o sol da manhã em sua pele e as nuvens em movimento sobre sua cabeça, ele se sentia banal. Mas o que era o sentir? Ele tentava ser o sol para os outros, esquentá-los, mas ao invés de calor, transmitia amor. Ondas de sentimentos que só queriam ser recíprocas, mas a reciprocidade nunca foi real, não pra ele. Não pra segunda opção. Como se pode ser recíproco quando se é a segunda opção e todos são sua primeira? Queria trocar de lugar com o sol, até mesmo como a nuvem. Aquela sensação de simplesmente seguir a vontade do vento e flutuar sempre, flutuar e deixar de ser banal, ver o mundo do alto ou nem ver o mundo, só ver o vento interligado em seu meio, arrastando-o para o mundo como se o mundo fosse o menor de seus problemas, uma viagem eterna onde o roteiro era decidido na hora. Ser nuvem, ser sol, ser vento. Apenas ser o alento de uma alma cansada de sentimento. 

sábado, 4 de outubro de 2014

FILME DA SEMANA: A Bela e a Fera (francês)

Sábado é dia de cineminha aqui no “Resenhas e Muito Mais”, nada melhor do que um cineminha pra matar aquela carência de sábado a noite, não acham?


Ano: 2014
Sinopse: No ano de 1810 um naufrágio leva à falência um comerciante (André Dussollier), pai de três filhos e três filhas. A família se muda para o campo e Bela (Léa Seydoux), a filha mais jovem, parece ser a única entusiasmada com a vida rural. Certo dia o pai de Bela arranca uma rosa do jardim de um palácio encantado e acaba condenado à morte pelo dono do castelo, um monstro (Vincent Cassel). Para salvar a vida do pai, Bela vai viver com o estranho ser. Lá ela encontra uma vida cheia de luxo, magia e tristeza, e aos poucos descobre mais sobre o passado da Fera, que se sente cada vez mais atraída pela jovem moça.

A indicação de hoje é a recriação francesa do clássico da Disney “A Bela e a Fera”, eu simplesmente amo essas recriações de contos de fadas, mas também amo filmes franceses e a junção dos dois não poderia resultar em nada menos do que uma obra prima.

O filme não inova por completo a história, só acrescenta alguns elementos que fazem toda a diferença no enredo, mas em nenhum momento perdemos a essência do clássico, sem contar a atuação impecável de todos os atores. A Bela (Léa Seydoux), dá um show de classe interpretando a mocinha da história.

Esse é aquele tipo de filme indicado pra relembrar nossa infância de uma forma renovada. Nada melhor do que um romance clássico pra esquentar o sábado, não?

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MÚSICA DA SEMANA: Miley Cyrus - We Can't Stop

A música que revelou o novo lado da ex-princesinha da disney, Miley Cyrus. Em We Can't Stop, Miley mostra muito mais do que seu novo corte de cabelo e twerk, Cyrus mostra seu talento e cria um hino de "seja você mesmo". Não se importe com o que os outros pensam, porque é a nossa festa, a gente pode fazer o que quiser!