quinta-feira, 28 de maio de 2015

Rio de Janeiro em Maio


Qual a sensação de estar no céu? É engraçado, porque voar era pra ser fisicamente impossível, mas estar no ar é mais do que possível. Enxergar o mundo do alto, perceber o quanto as luzes dos prédios são assustadoras vistas de cima e em tamanha quantidade. Eu voei. Não de uma forma poética, mas literalmente, em um avião. A tontura. Os ouvidos entupidos. A dor. Vale a pena. A sensação de estar de volta no chão te faz sentir medo o mundo, no céu tudo parece tão calmo, em paz. No chão tudo parece bagunça, baderna, poesia, confusão. São Paulo vemos prédios. Rio de Janeiro vemos mar. É confuso pra um paulista pisar no Rio e decidir se o certo é “bolacha” ou “biscoito”. É mais confuso ainda ver o mar, ver as montanhas e começar a sentir a beleza do mundo. As construções primorosas e arquitetônicas de Deus. Sim, Deus. A religião se encaixa no mundo. O sentir se encaixa no Rio. A poesia é o mar. Amar. Eu amo voar, tomar banho de mar e andar de bicicleta. Rio de Janeiro em maio é solidão resumia em poesia. Sinta-o.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Resenha: Refém da Obsessão - Alma Katsu

Para o homem o amor é algo a parte; para a mulher, é sua própria existência.

A história: 

Adair está de volta e sedento por vingança. Após ficar preso por quase 200 anos, um acaso do destino o liberta de sua prisão, ele quer mais do que nunca encontrar Lanore para o inicio de uma eternidade de sofrimento, porém será que seu coração permitirá que essa vingança se concretize?

Impressões:

A escrita segue a mesma linha do primeiro livro, é bem construída, detalhada e tem uma fluidez natural, porém, apesar das reviravoltas, o livro se concentra mais no romance, tornando-o meio água com açúcar, ele é diferente de tudo que se espera, o que acaba sendo um pouco decepcionante, apesar de surpreendente. O livro acaba caindo em meio aos clichês atuais, porém não deixa de ser uma história consistente e gostosa de ler.

Conclusões:

É a maldição do segundo livro, infelizmente é uma realidade a ser encarada. O livro é ótimo, mas não se compara ao primeiro, a história decaiu, perdeu um pouco da originalidade e autora acabou indo por um caminho não muito agradável, ao meu ver. Mas para quem já começou a série, super vale a pena continuar.


domingo, 17 de maio de 2015

Dominguite! Scandal

Olivia Pope, feminista, inteligente, astuciosa, independente e amante do presidente. Sim, é um pequeno spoiler de uma das melhores séries dos últimos tempos.

Você fez parte do escândalo do Mensalão e agora precisa retomar a política? Então chame Olivia Pope. Matou sua irmã por acidente? Chame Olivia Pope. Seu filho se meteu em algum tipo de encrenca? Chame Olivia Pope. Ela é uma consertadora de problemas.

Olívia Pope & Associates é um escritório famoso em Washington por concertar os problemas dos grandes políticos e os casos mais absurdos e impossíveis. Se você tem um problema deixe nas mãos deles.

A série tem 3 temporadas completas e está na reta final da quarta. A cada episódio nós somos surpreendidos pela historia maravilhosa e pela atuação impecável da Kerry Washington. A série tem um ritmo frenético, não dá vontade de parar, é uma ótima forma de te livrar desse mal chamado dominguite.


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Playlist literária: Romance

Esse post é pra você que está lendo o novo lançamento do Nicolas Sparks ou um romance choroso da Jojo Moyes. Eu separei algumas músicas que podem embalar esse momento emblemático em que nos envolvemos de coração com esses romances fictícios, porém tão reais na magia das letras.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Música da Semana: Lucky - Britney Spears

E a música dessa semana é da tão criticada, adorada, odiada e sexualizada princesinha do pop: Britney Spears. Desde que baixei o spotify, tenho escutado todo o tipo de música, inclusive dessa figura tão controvérsia. Desde polêmicas até playbacks, Britney continua sendo considerada um icone do mundo pop, é uma figura emblemática que a gente adora acompanhar e saber qual o próximo passo. Lucky, apesar de sincera, soa como algo simplesmente vendável (mas eu adoro, o choro é livre).     
   

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Motivo - Cecília Meireles


Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.