segunda-feira, 25 de abril de 2016

Viajar em forma de poesia

Analise comigo: Se você tem a oportunidade de dar a volta ao mundo, o que você faz? Agarra-a, certo? Errado. Eu diria que na vida existem diferentes prioridades, seja o dinheiro, a felicidade, as viagens ou até os bens materiais, mas cada um reage de forma diferente em cada oportunidade. Sentir: essa sempre foi a minha prioridade.

Imagine comigo: Um programa de prêmios em que você tem que escolher entre duas portas. Uma te leva pra qualquer país do mundo. Inglaterra, França, Alemanha: é só escolher e ir. Porém, você vai sozinho. A outra te leva para o interior do Paraná, pra uma cidade que o único ponto turístico é um bosque com um lago, porém você pode ir acompanhado e com a certeza de que vai conhecer pessoas singulares.

Eu diria que grande parte escolheria a primeira porta, afinal o que é um lago comparado a torre Eiffel, certo? Errado. Não é desmerecendo a grandiosidade da torre Eiffel, afinal eu quero conhecê-la algum dia, porém viajar pra mim vai além de pontos turísticos e grandes torres.

Uma garota do cabelo azul, outra com uma risada contagiante, camisetas de banda e um violão na beira do lago: isso é sentir. Amizades, choros, lanches na madrugada, abraços apertados, experiências únicas: isso é viajar pra mim.

A vida sempre foi como uma poesia, acho que as viagens também são, mesmo que levem 10 horas pra chegar até as pessoas que te fazem sentir ou mais de 20 minutos pra chegar até um lago onde não se pode nadar, o que importa é o que você faz com aqueles momentos. Os versos e estrofes da sua vida são o que você faz deles. Nós somos os nossos próprios poetas, nossos próprios guias turísticos.

 Seja sozinho em Londres ou com um garoto tatuado e outras 6 meninas em Campo mourão, apenas sinta os momentos. Dez horas ou vinte dias, que seja sobre ser feliz, que seja sobre viver novas experiências, que seja sobre enriquecer sua poesia ou sobre beber velho barreiro com tang, apenas viva as viagens. Viaje em si, consigo ou comigo.

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